03/11/11

Antropofagia brasileira: do ritual à metáfora cultural

Em continuação dos exemplos, já disponibilizados em posts anteriores, sobre o indianismo romântico de Gonçalves Dias, sobre o testemunho quinhentista da antropofagia do aventureiro Hans Staden e da sua adaptação na TVBrasil e, também, sobre uma interpretação no contexto mais vasto da tradução cultural (desde o primeiro contacto cultural até ao modernismo), queremos destacar aqui ainda outros materiais interessantes e úteis para o estudo do tema. Para adquirir uma noção rápida da importância do conceito/ideia da antropofagia no Brasil moderno, poderia servir esta leitura parcial do manuscrito do escritor modernista Oswald de Andrade sobre "A reabilitação do primitivo", por Beatriz Azevedo, durante o Encontro Internacional de Antropofagia (EIA!) no ano 2005 em São Paulo. “A Reabilitação do Primitivo” é o  título dado pela editora à comunicação escrita por Andrade para o “Encontrodos Intelectuais” de 1954 em Rio de Janeiro, e que foi enviada ao pintor Di Cavalcanti que deveria lê-la (in Estética e Política, Obras Completas, ed. por Maria Eugenia Boaventura, São Paulo: Editora Globo 1991:



No site http://antropofagia.uol.com.br/ o projecto InterneTOTEM oferece uma variadíssima documentação sobre o tema. 
Em relação ao ritual antropofágico ameríndio, que deu lugar a uma metáfora cultura que não pára de se desenvolver e diversificar na cultura brasileira desde o romantismo, queríamos destacar, ainda, a conferência de Manuela Carneiro da Cunha durante o Encontro Internacional de Antropofagia, nal qual esta professora de Antropologia na Universidade de Chicago faz um breve e sugestivo resumo dos factos e significados do ritual antropofágico tupi:






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